Rua Uatumã: Trânsito sem Lei
Apesar de já estar em vigor a 13 anos, a municipalização do trânsito nos pequenos papel, pois as ações de municípios, continua a existir somente no gerenciamento,planejamento e ordenamento, na prática não ocorrem.A resistência em integrar o Sistema Nacional de Trânsito decorre principalmente da falta de recursos das prefeituras para gerir o setor. A legislação exige a criação de um órgão que fique responsável pela operação, planejamento e fiscalização do trânsito local. Apesar da possibilidade de aplicar multas, a arrecadação
não seria suficiente para operar o sistema.
Em tese, nessas cidades, quem faz a fiscalização de trânsito é a Polícia Militar. Como o efetivo para combater o crime já é reduzido, a PM acaba deixando os delitos de trânsitos em segundo plano. Na prática, isso estimula a imprudência e aumenta o risco de mortes em acidentes.
Em Presidente Figueiredo a situação não é diferente, a cidade que já tem o trânsito municipalizado e gerido pela EMTU-PF, não dispõe de um agente de trânsito sequer. O resultado disso é um total desrespeito às normas de trânsito e potencializadas pela falta de bom senso e educação de maus motoristas e usuários. Não há respeito ao próximo e comportamentos civilizados e de respeito a mobilidade urbana e direito de locomoção das pessoas, são transformados em disputas que beiram a ações de "guerra e insanidade".
A rua Uatumã, principal rua central do município, que abriga o terminal rodoviário, é cenário diário do maior mau exemplo de como uma via pública deve ser utilizada. Não há nenhum tipo de ordenamento no uso dessa via e nenhum tipo de respeito aos usuários. Os comerciantes não respeitam as calçadas e as utilizam para exposição de seus produtos, alguns chegam a colocar mesas e cadeiras obrigando o pedestre a caminhar pela rua sob todo tipo de risco.
O local é de circulação de ônibus, pois é o único acesso às plataformas de embarque e desembarque do terminal rodoviário. Caminhões circulam livremente pelo espaço e muitos estacionam em fila dupla para abastecimento dos inúmeros comércios localizados na área. Táxi de carga têm ali seu ponto dividindo o espaço com os ônibus. Carros particulares estacionados de qualquer maneira pela comodidade de seus motoristas em procurar um local mais adequado. Circulação de motos intensa e arriscada assim com o a de pedestres.
Tudo isso ocorre em frente a sede da EMTU-PF, que fica instalada dentro do terminal rodoviário mas que por não possuir agentes fiscalizadores de trânsito, depende da disponibilidade dos agentes da polícia militar nas ações de fiscalização do cumprimento ás leis de trânsito.Com a proximidade do maior evento cultural do município, a festa do cupuaçu, podemos prever que a rua Uatumã
será transformada num "campo de batalha", onde sempre prevalece a lei do mais forte e nesse caso, quem sai perdendo é o pedestre. Esperamos contudo, que até lá algo seja feito para que evitemos algum risco de acidentes.
Por Bosco Cordeiro
não seria suficiente para operar o sistema.
Em tese, nessas cidades, quem faz a fiscalização de trânsito é a Polícia Militar. Como o efetivo para combater o crime já é reduzido, a PM acaba deixando os delitos de trânsitos em segundo plano. Na prática, isso estimula a imprudência e aumenta o risco de mortes em acidentes.
Em Presidente Figueiredo a situação não é diferente, a cidade que já tem o trânsito municipalizado e gerido pela EMTU-PF, não dispõe de um agente de trânsito sequer. O resultado disso é um total desrespeito às normas de trânsito e potencializadas pela falta de bom senso e educação de maus motoristas e usuários. Não há respeito ao próximo e comportamentos civilizados e de respeito a mobilidade urbana e direito de locomoção das pessoas, são transformados em disputas que beiram a ações de "guerra e insanidade".
A rua Uatumã, principal rua central do município, que abriga o terminal rodoviário, é cenário diário do maior mau exemplo de como uma via pública deve ser utilizada. Não há nenhum tipo de ordenamento no uso dessa via e nenhum tipo de respeito aos usuários. Os comerciantes não respeitam as calçadas e as utilizam para exposição de seus produtos, alguns chegam a colocar mesas e cadeiras obrigando o pedestre a caminhar pela rua sob todo tipo de risco.
O local é de circulação de ônibus, pois é o único acesso às plataformas de embarque e desembarque do terminal rodoviário. Caminhões circulam livremente pelo espaço e muitos estacionam em fila dupla para abastecimento dos inúmeros comércios localizados na área. Táxi de carga têm ali seu ponto dividindo o espaço com os ônibus. Carros particulares estacionados de qualquer maneira pela comodidade de seus motoristas em procurar um local mais adequado. Circulação de motos intensa e arriscada assim com o a de pedestres.
Tudo isso ocorre em frente a sede da EMTU-PF, que fica instalada dentro do terminal rodoviário mas que por não possuir agentes fiscalizadores de trânsito, depende da disponibilidade dos agentes da polícia militar nas ações de fiscalização do cumprimento ás leis de trânsito.Com a proximidade do maior evento cultural do município, a festa do cupuaçu, podemos prever que a rua Uatumã
será transformada num "campo de batalha", onde sempre prevalece a lei do mais forte e nesse caso, quem sai perdendo é o pedestre. Esperamos contudo, que até lá algo seja feito para que evitemos algum risco de acidentes.
Por Bosco Cordeiro
Rua Uatumã: Trânsito sem Lei
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