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Caprichoso faz apresentação marcante em sua segunda noite do 50º Festival de Parintins

Caprichoso faz apresentação marcante em sua segunda noite do 50º Festival de Parintins

O boi azul cumpriu a façanha de unir o sagrado e o profano em uma apresentação que evidenciou desde o lado religioso do caboclo amazônida até os ritos de invocação do mal e a luta contra tais entidades

    Caprichoso em sua segunda noite no Festival Folclórico de Parintins
    Caprichoso em sua segunda noite no Festival Folclórico de Parintins (Clóvis Miranda )
    Com marujeiros de guerra que entram na arena fazendo sinais-da-cruz, era de se se esperar que o boi Caprichoso fosse investir na tônica religiosa para iniciar sua 2ª noite no 50º Festival Folclórico de Parintins. A apresentação, batizada com o tema “Amazônia, a arte da criação”, teve alegorias que irão ficar marcadas na história do evento do folclore.
    O boi azul cumpriu a façanha de unir o sagrado e o profano em uma apresentação que evidenciou desde o lado religioso do caboclo amazônida até os ritos de invocação do mal e a luta contra tais entidades por parte dos principais itens da festa.
    O bumbá iniciou a apresentação com o levantador de toadas David Assayag cantando a música “Nossa Senhora”, conhecida na voz do padre Marcelo Rossi, o que emocionou bastante a galera azulada, com direito aos membros da Marujada ajoelhando ao chão para cantar o refrão da música. Logo após, David começou a entoar a canção “Sensibilidade”.
    Logo após, entrou uma alegoria com uma réplica da Catedral de Parintins, e logo depois veio uma réplica gigante da Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Parintins, levitando – por meio de guindastes – no ar. A coluna da Catedral se transformava, em alguns momentos, no que era uma representação da Floresta Amazônica.
    O final foi um dos momentos mais esperados da noite, por conta da polêmica alegoria do Cãoera, que corresponde à lenda de um morcego gigante que suga o sangue dos índios Mura até a morte. Entre os demais módulos da alegoria, havia morcegos enormes que simulavam sobrevoar a arena.
    Um dos momentos chave da alegoria foi quando uma oca, que entrou como o que parecia ser um item simples, se desfez e se transformou em uma águia, elevada em seguida aos céus. A águia gigante trazia o pajé Valdir Santana, que foi hasteado a uma certa altura com a ave mágica, simulando o que seria a batalha do pajé contra a entidade.
    http://acritica.uol.com.br/especiais/Manaus-Amazonas-Amazonia-Caprichoso-apresentacao-marcante_0_1383461689.html

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